14 de outubro de 2014

Sobre aquelas manhãs

Antes de sair correndo do hotel barato do centro da cidade e tomar um digno café 
da manhã na padaria mais próxima, ele me acordou  apertando meu corpo contra o dele, numa
deliciosa encochada matinal, com beijos em meu pescoço sentia-o excitado um convite para uma rapidinha antes de nosso banho e do recepcionista avisar que o tempo de nossa pernoite está para acabar.
Minhas mão já vão a procura do seu corpo e assim todas aquelas posições feitas em uma noite são executadas com
primor em  10- 15 minutos, onde terminam em um orgasmo de bom dia. 

(Catecismo de Devoção)

29 de setembro de 2014

Sem titulo


Quero dizer que nessa noite terei você, estou com a minha renda preta, não é assim que você gosta?
Eu gosto do ardido da sua palma em minha bunda com o movimentos e apertões.
Despe-me lentamente, faze-me te desejar só com o toque dos seus dedos em minha pele, aquele 'choquinho' do desejo quando suas mãos vacilam por entre as rendas.

(Catecismo de Devoção)

Sem titulo

não me olhe desse jeito, 
como se não soubesse 
o que está acontecendo. 
isso só vai levar 
a mais um trago
a mais uma bofetada seca 
de prazer
a mais um gemido abafado
entre dedos firmes.

Cala a boca...
A minha,
com beijo
e promessas
de gozo vivo.
(Texto de Jocê Rodrigues )

5 de agosto de 2014

                                     

Seus olhos tinham fome e sua boca poesia.
As doces poesias obscuras que toavam 
em meus ouvidos e faziam meu corpo tremer.

3 de julho de 2014

Bom dia

Tenho que dizer que gosto de ficar os 20 minutos na cama enquanto ela toma seu banho,
e é muito mais prazeroso quando ela não está atrasada e com seu corpo relativamente molhado tenta me acordar,
beijos na nuca seus seios em minhas costas,
sua mão em meu pau, me desperta falando baixinho no meu ouvido, amor acorde ainda tenho tempo.
Seu sorriso matinal me devora como o resto de seu corpo, tudo isso só para me dizer bom dia.
(Catecismo de Devoção)


18 de junho de 2014

Brincadeira

Lembro-me quando você lançou aquela ideia de brincadeiras, achei bizarro. Mas hoje faz todos o sentido, porque as nossas cambalhotas e nossas cavalgadas 
são as brincadeiras mais divertidas que existem.
Você é meu playground, onde há os doces mais gostosos, as brincadeiras mais perigosas, nunca imaginei que um dia gostaria tanto de gangorra, e justo agora!
E aí, quando vamos começar a brincadeira?
(Ilustração:Apollonia Saitclair - Texto: Catecismo de Devoção)

12 de maio de 2014

Astúcia



Dois copos de vinho e já poderia me fazer Deusa.

Deusa lua, ele e sua habilidade de me virar.

De vários modos.
Cambalhotas a dois. 
Ele e sua astúcia em me divertir. 
(Catecismo de Devoção - Ilustração: Kiko Dinucci)

14 de abril de 2014

Meus dedos são você



E a noite as vezes você está no meu sonho.
Mas as vezes parece que você está em meus ouvidos.
E então eu sinto seu cabelo roçando em minhas pernas.
Mas na verdade você domina meus dedos.

13 de março de 2014

Jovem Alocada

Não podíamos deixar de colocar esse gif. e já que no face não funciona animação, colocamos aqui com algumas fotos,desse filme chileno que conta a história de uma menina de família evangélica que é ninfomaníaca.

10 de fevereiro de 2014

Rapidinha I


Imagino sua expressão, enquanto sinto seu gosto, ouço seus gemidos.
Meus sentidos ficam aguçados minha imaginação se alimenta,delira, se 
alucina quando sinto o seu cheiro e o pulsar do seu corpo.

18 de janeiro de 2014

Da Artemísia Absinthium e dos Fogos, os Fogos de Dentro



Naque hora ali, menina, chegaste já bêbada e a casa também parecia incendiada.
Naquela hora ali, menina, a geografia das suas origens sibilavam mais que os nossos sotaques.
Naquela missa de corpos presentes te confessei punhetas anteriores.
Naquela prece,rezamos lentamente pelos supostamente traídos ligados ao nosso mundo, embora
não acreditássemos que estávamos traindo quem quer que fosse.
Levius fit patientia.*
Naquela reza de joelhos o boquete dos deuses.
Naquela minha cerimônia de beija-pés, a descoberta dos seus passos além do numero que calças...
ainda guardo na memória.
Naquela tua bucetinha menstruada, o segredo de todos os amores e mares vermelhos
Naquele corpinho, mon amour meu bem ma femme, sem depilar direito.
Naquele mato o segredo, os caminhos, as veredas por onde nos levam os pêlos.
Naquele momentos a tua promessa desnecessária: mais na frente uma phoda cheirosa e sem
 pêlos teremos.
Naquela hora o fósforo riscou os pelinhos da tua buceta, depois que joguei o absinto para lambê-la.

*A resignação alivia

Texto tirando do livro Catecismo de Devoção- Xico Sá.