23 de novembro de 2011

Sentidos

Jabson Rodrigues
              Ela saiu de casa com muita vontade de viver, aquela pequena emoção de fazer algo errado, se encontrar com um desconhecido. Júlia tinha 34 anos,morena clara olhos expressivos, lábios finos e corpo de fazer marmanjo virar o pescoço. Ela poderia se denominar parcialmente feliz com seu marido, apenas estava saindo para conhecer outro homem por pura curiosidade ou vaidade, queria se sentir desejada ela queria apenas aventurar-se em uma transa, queria sentir seu corpo ser tocado com as vontade e desejos das primeiras vezes, não com a mesmice de seu marido, o toque da monotonia do casamento, o sexo no seu relacionamento era bom havia sintonia mas  nada como algo novo, cheiros e sabores novo.
                       Ao chegar no restaurante  Júlia viu na mesa a esquerda um rapaz sentado parecido muito com o da foto do site de relacionamento, mas parecia mais novo, moreno, olhos pequenos e barba, ao vê-la ele se levantou  e esboçou um sorriso, ela se aproximando e prestou atenção na boca do rapaz, que tinha lábios bem desenhados, ele lhe disse um,Oi,  manso enquanto envolveu seu braço pela cintura dela e lhe puxou contra seu corpo e lhe deu um beijo no rosto. Júlia se estremeceu, como ele era suave e decidido. Edgar era muito inteligente e tinha um papo agradável, mas ela não queria saber, prestava atenção em detalhes do seu corpo, boca...queria aquela boca lhe chupando lhe mordendo. Impaciente ela mesmo cortou a conversa dele e o chamou para ir a um motel, Edgar surpreso pela iniciativa dela esboçou um sorriso malicioso e confuso mas não rejeitou o convite. Saíram do restaurante, mesmo atônito com a proposta dela ele a guiou a um motel,os dois calados andavam lado a lado, cada um em seu desejo subjetivo. Ao entrar no quarto os dois parado no meio do quarto se olharam e depois observaram a suíte que não era nada luxuosa, apenas uma cama, a direita uma parede de espelho e a esquerda um banheiro, Júlia mais a frente parada olhava Edgar pelo espelho desejando suas mãos em seu corpo e ele atrás dela se perdia observando minuciosamente sua silhueta.
                      Rapidamente ele deu um passo a frente e puxou-a pela cintura eu beijou-a quase a sufocando, seu lábios carnudos tocando os dela e ela sentiu  que o ritmo dos dois eram iguais. Ele foi escorregando lentamente seu corpo no dela, beijando suas pernas, acariciando a ele tirou seus sapatos, o ato de despir seus pés era totalmente erótico, Júlia pensou por que tantos anos casada e seu marido nunca fez um ato tão simples e fascinante tão sedutor, pensou tenho que esquecer meu marido e aproveitas o Edgar que era totalmente sedutor.
                       Ela se entregou ao momento e entre beijos eles foram se despindo, o corpo quente dela fazia-o ficar cada vez mais excitado, ele apertava o corpo dele contra o dela, ela sentia-o pulsando em sua virilha, ele lambia seus seios como se lambesse a colher da sobremesa que acabara, sua língua deliciava cada lambida cada chupão,  Júlia sentia seu corpo consumido de um calor febril, ela o guiou até a cama e em seu corpo começando pelo pescoço foi passando por todo seu abdomem sua boca tornava-se avermelhada a medida passava delicadamente sobre seu pinto, mordia suavemente e sua língua deslizava pela cabeça...fazendo assim seu membro pulsa...seus corpos estremeciam. Ele a puxou e a envolveu em um abraço e novamente começou a beijar-lhe virou e começou morder seu pescoço de quadro ela simplesmente sentiu seu pinto penetrando-a sentiu em um ritmo frenético e sensual ele a embalava seus gemidos seu embalo eram harmônico ele puxava seus cabelos passava-lhe as mãos em em seu corpo.
                         Júlia sentia-se assim plena consumida desejada, seu ser estava completo em sentido de desejo, completa. Ambos com a respiração ofegante  se sentiram plenos por algum estante, Edgar acendeu um cigarro Júlia recolheu suas roupas e voltou alguns minutos depois arrumada, um muito prazer em lhe conhecer e um beijo ainda quente com gosto de desejo ela lhe deu, virou as costas e foi embora. Saiu daquele lugar com sensação de liberdade dona da sua vida, do seu corpo, dona de seus sentimentos. E voltou para seu lar onde alguém jurava que era seu dono.